Acorizal possui 5.334 habitantes segundo estimativa do IBGE e é investigada pelo Ministério Público do Estado por gastos em torno R$ 1,3 milhões de com “áudios, vídeos e fotos”.
Assim, o Ministério Público do Estado (MPMT) instaurou um inquérito para apurar supostos gastos irregulares na prefeitura de Acorizal (74 KM de Cuiabá).
De acordo com uma portaria assinada pelo promotor de justiça Mauro Zaque, no último dia 16 de fevereiro, a investigação aponta que os recursos foram empregados em serviços de “áudio, vídeo e foto”, na Secretaria Municipal de Finanças e Administração, do ano de 2019.
Mauro Zaque conta na portaria que as supostas irregularidades foram denunciadas pelos ex-vereadores Wellington Baus (PSDB), Ademir Roberto da Silva, o “Sageia” (PSB), Diego Taques (PSD), e Luiz Carlos da Silva (PSB).
“A representação foi formulada, no procedimento acima referido, pelos vereadores de Acorizal Wellington Marques Gusmão, Ademir Roberto da Silva, Diego Ewerton Figueiredo Taques e Luiz Carlos da Silva, noticiando a malversação do dinheiro público pelo Prefeito de Acorizal, Clodoaldo Monteiro”, diz trecho da portaria.
Em análise preliminar, o promotor de justiça Mauro Zaque considerou que o gasto de R$ 1,3 milhão para uma cidade do porte de Acorizal é “muito expressivo”. O membro do MPMT pediu que o prefeito interino, Benna Lemes (DEM), encaminhe ao órgão “os comparativos de despesas atualizadas/geradas referentes aos meses de fevereiro a dezembro de 2019”.
Mauro Zaque também solicitou “cópia dos contratos celebrados com as empresas que prestaram serviços de áudio, vídeo e foto, no ano de 2019”.
Caso as irregularidades sejam confirmadas o promotor de justiça pode ingressar com um processo no Poder Judiciário de Mato Grosso.
Fonte: FolhaMax